quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Impeachment da Presidente Dilma e Ilegalidade do Partido dos Trabalhadores

Petição dirigida ao: 
Senado Federal e Câmara dos Deputados

Excelentíssimos Senhores Senadores e Deputados Federais, 

Na condição de cidadãos brasileiros, contribuintes e eleitores, nós, através da presente petição, rogamos aos senhores instaurar imediatamente processo de impeachment contra a ex-assaltante, terrorista, integrante do assim chamado "escândalo do Petrolão", e hoje presidente da República, senhora Dilma Rousseff. As razões que fundamentam nosso pedido, em virtude de sua gravidade e número, dispensam atualmente qualquer apresentação aqui. Governando o país desde 2003, comprometida com o narcotráfico na América do Sul, integrando o Foro de São Paulo e seguindo seu caminho no sentido de levar o Brasil a uma ditadura comunista, pedimos ainda que a organização criminosa fundada em 1980 e conhecida como Partido dos Trabalhadores seja varrida do espaço público, colocada na ilegalidade e apresentada aos brasileiros como responsável direta pela gigantesca fraude eleitoral protagonizada dia 26 de outubro de 2014 quando o Ministro e Presidente do Tribunal Superior Eleitoral,  advogado petista José Antonio Dias Toffoli, sem controle externo algum teve acesso aos resultados que, até então, provavam vitória cabal nas eleições para Presidente da República do candidato Aécio Neves. Lembramos aos senhores ser pequeno o tempo que nos resta no sentido de impedir que os marginais petistas que governam a república acabem com o direito de livre associação, de manifestação pública e com a prerrogativa de ir e vir que constituem os fundamentos básicos de garantia individual nesse país e, sem os quais, a própria função constitucional do Senado Federal e da Câmara dos Deputados deixará de existir. 
Cordiais Saudações, 
Cidadãos Brasileiros. 

Atenciosamente,
[Seu nome]
 
Assine através do site:
http://www.citizengo.org/pt-pt/12951-impeachment-da-presidente-dilma-rousseff-e-ilegalidade-do-partido-dos-trabalhadores
 

Um dos trogloditas da Venezuela encarregados de descer o sarrafo no povo está no Brasil e firma “acordos” com o MST, com a anuência de Dilma e de Carvalho, o que não gosta da imprensa livre. Ah, sim: o cara é o ministro dos “movimentos sociais” daquele país, como Carvalhinho…

30/10/2014

Ouça o resumo deste artigo no site: 
http://jovempan.uol.com.br/opiniao-jovem-pan/comentaristas/reinaldo-azevedo/venezuelano-visita-o-brasil.html

O jornalista Claudio Tognoli informa em seu blog blog que decidiu entrar no site do Ministério do Poder Popular para as Comunas da Venezuela, que é um dos aparelhos daquele país que organizam as milícias chavistas, aquelas que andaram matando estudantes e oposicionistas. E descobriu coisas interessantes.
Sabem quem está em visita oficial ao Brasil? Elías Jaua, que é um vice-presidente setorial (um cargo que existe por lá) do Desenvolvimento do Socialismo Territorial da Venezuela e titular do tal Ministério das Comunas. O governo bolivariano informa que, nesta terça, foi firmada uma série de acordos, em Guararema, entre o governo venezuelano e o MST nas áreas de treinamento e desenvolvimento da produtividade comunal. Vejam vídeo.
Segundo Jaua, os “acordos têm o objetivo de incrementar a troca de experiências e formação para fortalecer o que é fundamental numa revolução socialista, que é a formação da consciência e a organização do povo para defender suas conquistas e seguir avançando na construção de uma sociedade socialista.”
Ah, bom!!! Eu nem sabia que havia uma revolução socialista em curso no Brasil. Agora sei.
Deu para entender por que Gilberto Carvalho quer tanto os conselhos populares? Eis aí: depois de o chavismo — agora nas mãos de Nicolás Maduro — ter conduzido a Venezuela ao caos, chegou a hora de “trocar experiências” com o Brasil. Imaginem vocês se um líder de alguma ditadura de direita andasse por aqui a firmar convênios com grupos organizados da sociedade. Seria uma gritaria danada! Eu mesmo seria o primeiro a protestar. Mas, como se trata de uma ditadura de esquerda, bem, nesse caso, pode.
Quando se aponta a má intenção do Decreto 8.243, de Dilma, que será sepultado pelo Congresso, é evidente que não se trata de um delírio paranoico de reacionários, como quer fazer crer o sr. Carvalho. Nada disso! Atenção! A área dos chamados “movimentos sociais”, na qual se insere o MST, é da competência do ministro, e o troglodita venezuelano que veio para cá fazer proselitismo e acordos com o movimento certamente não está no país sem o seu estímulo e a concordância do governo Dilma.
Assim, o MST, um movimento fartamente financiado com dinheiro público, firma convênios obscuros — o que a Venezuela tem a lhe ensinar? — com um governo que mata seu próprio povo na rua. Vai ver os gloriosos seguidores de Stedile querem saber como é viver num país em que se racionam a comida e o papel higiênico.
É… faz sentido! Como entra menos, sai menos. Menos rango, menos consumo de papel. É uma piada!
A presença deste senhor no Brasil é a prova da falta de inocência do decreto do senhora Dilma Rousseff. Vai ser enterrado pelo Congresso. E, do modo como ela o quer, será enterrado quantas vezes for apresentado.
A Venezuela não é e não será aqui, represidenta!

Por Reinaldo Azevedo
 
Site: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/um-dos-trogloditas-da-venezuela-encarregados-de-descer-o-sarrafo-no-povo-esta-no-brasil-e-firma-acordos-com-o-mst-com-a-anuencia-de-dilma-e-de-carvalho-o-que-nao-gosta-da-imprensa/

Temos de interromper a doutrinação ideológica nas escolas!

Petição dirigida a: Vereadores da Câmara Municipal de Vitória da Conquista - BA

Aprovação do PL 019/2014, que cria o "Programa Escola sem Partido"


 
O movimento Escola sem Partido, que atua no combate à doutrinação política e ideológica em sala de aula desde 2004, está promovendo, em todo o Brasil, uma proposta legislativa que tem como objetivo assegurar o respeito ao direito do estudante de não ser doutrinado por seus professores.
Trata-se de dois anteprojetos -- um para os Estados, outro para os Municípios -- que estão prontos para ser apresentados como projetos de lei em todas as Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores do país.
Anteprojeto de lei estadual
Anteprojeto de lei municipal
Projetos de lei inspirados nesses dois anteprojetos já foram protocolados nas Assembleias Legislativas dos Estados do Rio de Janeiro, Goiás e São Paulo; e nas Câmaras de Vereadores dos Municípios do Rio de Janeiro-RJ, São Paulo-SP, Joinville-SC e Vitória da Conquista-BA.
Esperamos que nossa proposta seja transformada em projeto de lei em pelo menos 1000 casas legislativas até 2016. Se essa meta for alcançada -- e você mesmo pode contribuir para que isto aconteça, apresentando o anteprojeto a um vereador da sua cidade --, haverá um debate nacional sobre o grave problema da instrumentalização do ensino para fins políticos e ideológicos, com inevitáveis reflexos sobre o Congresso Nacional.
A batalha pela aprovação dos projetos de lei terá de ser travada Estado a Estado, Município a Município. Cada sucesso alcançado pavimentará o caminho para novas vitórias.
E por falar em vitória, é preciso, neste momento, sensibilizar os vereadores de Vitória da Conquista (BA) -- onde se realizará no próximo dia 30/10 a primeira audiência pública do país -- para a importância do PL 019/2014, apresentado pelo Vereador Gilzete Moreira. Contamos com o seu apoio. Essa é uma luta que interessa a todos os brasileiros.

Site:  http://citizengo.org/pt-pt/12803-aprovacao-do-pl-0192014-autoria-do-vereador-gilzete-moreira?sid=MjgzNjE1MDU5MTQ3NDk4

“Não quero ser sócio de um governo falido, e nem cúmplice de um governo corrupto”

29/10/2014
às 14:45 \ Cultura, Eleições

Goooool do Brasil! É essa oposição que nós queremos! A que derruba decreto bolivariano na Câmara. E detona com Aloysio Nunes no Senado: “Não quero ser sócio de um governo falido, e nem cúmplice de um governo corrupto”


Oposição derruba decreto
Eu havia anotado no Facebook na tarde de terça-feira:
Captura de Tela 2014-10-29 às 13.02.43
Mas, enquanto eu tentava descansar da cobertura eleitoral, a oposição deu sinal de vida.
Para desgosto do PT e de suas linhas auxiliares PSOL e PCdoB, além de parte do PROS (e da Folha de S. Paulo, parece), a Câmara dos Deputados derrubou o decreto bolivariano da presidente Dilma Rousseff, destinado a criar “conselhos populares” em órgãos da administração pública. O Senado ainda tem de avaliar o projeto de decreto legislativo para que a determinação do Planalto seja suspensa, mas o golaço está marcado.
Aécio Neves apontou o perigo durante a campanha:
“Me preocupa inclusive a criação desses conselhos, propostos pelo governo federal às vésperas das eleições, que na verdade buscam substituir em parte a responsabilidade e o poder do Congresso Nacional. São conselhos indicados pelo governo para ocupar o papel daqueles que são eleitos pelos cidadãos.”
A finalidade do decreto é “consolidar a participação social como método de governo” e sua definição de “sociedade civil” abrange “o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações”, ou seja: os movimentos sociais controlados e financiados pelo PT. E quem seria a nobre alma dotada do poder de indicar os “integrantes da sociedade civil” para as instâncias de participação e definir a forma dessa participação? Ele mesmo: o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Ainda bem que o Congresso já o conhece.
Os três depoimentos abaixo foram certeiros.
Deputado Mendonça Filho (PE), líder do DEM e autor do projeto que susta o decreto:
[O projeto de Dilma] “Impõe, via decreto presidencial, um modelo de consulta à população que é definido pelo Poder Executivo. É uma forma autocrática, autoritária, passando por cima do Parlamento, do Congresso Nacional, da Casa do Povo, de estabelecer mecanismos de ouvir a sociedade.”
Deputado Antonio Imbassahy (BA), líder do PSDB, para quem o decreto inverte a lógica da democracia representativa:
“Com esse decreto, a presidente Dilma quer que a escolha dos representantes do povo seja feita pelo governo do PT.”
Deputado Rubens Bueno (PR), líder do PPS:
“A oposição brasileira não concorda com esse decreto baixado pelo Poder Executivo em que traz os conselhos populares para determinar ao Executivo o que deve fazer. É o aparelhamento formalmente falando do petismo brasileiro através dos conselhos populares dentro do Poder Executivo.”
Eu assisti à votação ao vivo na TV Câmara e comentei em tempo real no Twitter as declarações dos governistas.
Meus destaques:
Captura de Tela 2014-10-29 às 14.15.39Captura de Tela 2014-10-29 às 14.17.36E não poderia faltar a líder do PCdoB, deputada Jandira Feghali (RJ):
“Estou vendo uma certa alegria no Plenário pela possibilidade de derrotar o decreto, como se isso fosse uma derrota retumbante do governo, mas, depois da vitória retumbante da presidente Dilma, isso é uma coisa menor.”
Eu entendo que, como boa comunista auxiliar, Jandira não saiba vencer nem perder com educação. Mas retumbante, na verdade, foi o heroico brado da oposição na Câmara, mostrando que a suposta vitória nas urnas não é passe livre para a ditadura dos companheiros.
Captura de Tela 2014-10-29 às 14.46.20
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) já avisou: o decretão da Dilma não vai passar no Senado
Que o diga o líder do PSDB no Senado e candidato derrotado como vice de Aécio Neves, Aloysio Nunes, cujo discurso desta terça-feira na tribuna – este sim – representou os 50 milhões de eleitores que votaram pela mudança:
“Transformar as redes sociais em um esgoto fedorento para destruir adversários: foi isso que fizeram. Não diga a candidata Dilma que não sabia o que estava acontecendo. Todo mundo percebia as insinuações que fazia nos debates e os coros nos debates sociais, dizendo que o Aécio batia em mulheres, era drogado. Quem faz isso não tem autoridade moral para pedir diálogo. Comigo, não. Estende uma mão e, com a outra, tem um punhal para ser cravado nas costas.”
Aloysio também rechaçou a possibilidade de plebiscito para reforma política, como defendeu Dilma em seu discurso de vitória:
“Volta a cantinela da reforma política atropelando o Congresso Nacional. Vi declaração sua, senhor presidente (Renan). Vamos discutir reforma política, sim, mas primeiro concluir as investigações dos escândalos da Petrobras para não dizerem que existe corrupção na política porque faltam recursos de financiamento público para as campanhas.”
O senador disse ainda, como informa o Globo, que a presidente “injuriou” a corporação ao dizer que no tempo do Fernando Henrique todos os diretores da PF eram militantes do PSDB.
“E Vossa Excelência foi ministro da Justiça do PMDB. Como é possível exercitar a mentira com tanta desfaçatez? Quero dizer que, da minha parte, da nossa parte, nós não daremos trégua. Vamos cobrar cada uma das promessas, inclusive as que ela fez na área da segurança pública e não foram cumpridas nenhuma delas, em relação inclusive à PF e à Polícia rodoviária Federal. Não cumpriu nada em relação ao fundo penitenciário, fronteiras, reaparelhamento da PF. Nada. Eu fui pessoalmente agredido por canalhas escondidos nas redes sociais a serviço do PT, de uma candidatura. Eu devo essa satisfação às minhas famílias, amigo e à nação. Não faço acordo. Não quero ser sócio de um governo falido, e nem cúmplice de um governo corrupto.
Perfeito. É essa a oposição que nós queremos: atenta, combativa, intransigente e absolutamente consciente da perversidade dos que tentam destruí-la.
Felipe Moura Brasil ⎯ 
Fonte:  veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2014/10/29/goooool-do-brasil-e-essa-oposicao-que-nos-queremos-a-que-derruba-decreto-bolivariano-na-camara-e-detona-com-aloysio-nunes-no-senado-nao-quero-ser-socio-de-um-governo-falido-e-nem-cumplice-de-um/
 

terça-feira, 28 de outubro de 2014

O Brasil está dividido


 
            Vou enganar os trouxas direitinho, companheiro Castro!

O Brasil está dividido, mas é entre quem quer trabalhar e quem quer explorar, entre quem quer democracia e quem quer tirania, entre quem paga impostos e quem vive deles. Minha indignação não é contra nordestinos pobres, que mereciam um país com mais oportunidades de trabalho, e sim contra parte da elite carioca, com seus artistas engajados e professores marxistas, que vivem de mamatas da Lei Rouanet ou de estabilidade de emprego sem meritocracia. Ou ainda contra a turma que mama nas tetas do BNDES, e está bem aqui ao lado, em São Paulo mesmo.
Claro, como a maior quantidade de massa de manobra está no nordeste – basta ver a votação proporcional de Dilma lá – entendo como natural a reação dos sulistas, que repetem que o Sul é sua Pátria. No limite, se o abuso e a exploração desse povo carente for levar o país todo rumo ao modelo venezuelano, é óbvio que o pessoal mais esclarecido do sul e sudeste tem o direito de reagir, e até mesmo de desejar viver em outro país, livre das garras autoritárias dos puxa-sacos de Fidel Castro.
Mas espero não chegarmos a tanto. Espero que seja possível preservar o nosso Brasil unido, e mostrar a esses nordestinos – e também cariocas, paulistas e mineiros – mais pobres e ignorantes, o que o PT quer de verdade: quer destruir nossa democracia. Mas não vai conseguir. Foi por pouco dessa vez, e há suspeitas e indícios de fraude nas urnas eletrônicas.
Dilma ainda corre o risco de impeachment, a economia vai piorar bastante, e boa parte do povo, espera-se, compreenderá que o inimigo não é o rico paulista ou a elite branca, e sim aquele câncer populista e demagogo chamado PT, com seus aliados podres da própria elite carioca e paulista.

Rodrigo Constantino

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/democracia/a-culpa-nao-e-do-nordeste-e-sim-do-pt/

A desmoralização vinda da corrupção

Aloísio de Toledo César – O Estado de S.Paulo
17 Outubro 2014 | 02h 04

É profundamente desanimador comprovar pelas rádios, pelas televisões e pelos jornais que a nossa democracia, conquistada após tanto sofrimento, vem sendo conspurcada, violentada, humilhada por um grupo de pessoas que chegou ao poder e age de forma absolutamente imoral, como se pretendesse destruir nossos valores e abalar nossas instituições. Isso não se dá por incompetência e inabilidade dos administradores públicos, mas por ação consciente e programada do partido político que defende o crescimento do Estado, nas mãos dele, o que certamente resultaria no estrangulamento da iniciativa privada e da imprensa, como vemos ocorrer na Venezuela, na Argentina e no Equador.
Se incompetência e inabilidade constituíssem crime, a penitenciária de Papuda estaria bem mais cheia e José Dirceu e outros do mensalão teriam de dividir espaço com os iguais da Petrobrás. Mas furto de dinheiro público e corrupção, ativa e passiva, são crimes, de tal forma que é só uma questão de tempo: essa turminha sem escrúpulos vai viver o mesmo tormento e ter o mesmo destino dos iguais que fizeram o mensalão.
A sociedade brasileira, e cada um de nós, tem o direito de acompanhar a punição desses delitos, que devem ser investigados em profundidade, doa a quem doer. A loucura incontida de avançar sobre dinheiro público é traço marcante do grupo que conquistou o poder 12 anos atrás. Sob a alegação hipócrita de ser necessário implantar um projeto nacional em favor dos mais pobres, a ação de seus integrantes passou a ter como alvo principal os órgãos e empresas estatais onde rola muito dinheiro.
Se tivessem sido indicadas pessoas competentes e honestas para esses cargos, certamente não seria possível cobrar as comissões das empreiteiras e enriquecer o grupo. Essa foi a razão de terem sido nomeadas pessoas da pior espécie, essas que hoje ocupam as páginas políticas, quando, em verdade, deveriam estar nas páginas policiais, porque se tornou notória a ocorrência dos crimes praticados.
Nossas leis punem tais crimes, mas, em razão da necessidade do devido processo legal, do contraditório e de ampla defesa, esses péssimos brasileiros talvez consigam empurrar o desfecho de decisão condenadora por alguns anos.
Depoimentos feitos perante juiz federal demonstraram que o detido ex-diretor da Petrobrás concordou em devolver milhões de dólares que escondia no exterior. Por essa conduta se torna fácil imaginar como devem estar recheados os bolsos dos demais que receberam a propina. O volume de beneficiados pela farra naquela estatal é muito maior e envolve, como tantas vezes divulgado, elementos da cúpula do Partido dos Trabalhadores.
O assunto é grave e não pode ser esquecido. Se não se concretizar a necessária punição, prevista em lei, restará a ideia da impunidade e do prevalecimento da esperteza.
O incrível é que, entre tantos beneficiados, somente dois estejam na cadeia. É também incrível que as empresas contratadas pela Petrobrás, aquelas que pagaram os porcentuais destinados aos partidos políticos, continuem imunes e na cômoda posição de simplesmente alegar nada terem feito de errado. Seria o caso de pôr em dúvida o requisito da moralidade, necessário para quem se dispõe a realizar obras públicas, e bloquear o seu acesso a novas contratações.
Essas mesmas empresas a toda hora são acusadas do crime de corrupção, circunstância que torna duvidosa a alegação que fazem de inocência. Serão mentirosos os depoimentos tomados pelo juiz federal que interrogou os dois presos? Será tudo invenção dos opositores políticos, esses que “tentam dar um golpe”, conforme acusa a presidente Dilma Rousseff?
Essa senhora, prisioneira da notória impossibilidade de bem governar, a toda hora admite que houve, sim, a assustadora presença do avanço criminoso no dinheiro público. Sim, ela repete o tempo todo que nunca ninguém, como ela, combateu tanto a corrupção no País. Pretende com isso um benefício eleitoral. Mas a cada dia se torna mais claro que esse combate, se existe, alcança fatos havidos em seu governo, debaixo de seu nariz, conforme já havia ocorrido anteriormente com o presidente Lula (aquele que no caso do mensalão não viu nada, não sabia de nada).
Se de fato a candidata pretendesse acabar com a corrupção, o primeiro passo seria afastar-se das ratazanas políticas da pior qualidade que indicaram os afilhados para as estatais e os órgãos públicos. Essa gente circula no seu gabinete desde os tempos de seu antecessor e conselheiro, Lula. Sua presença na barra da saia da presidente leva à inferência de que ela participou conscientemente dos ajustes e age com hipocrisia quando afirma estar combatendo a corrupção.
Sempre é bom lembrar que são aliados de Dilma e estão ao seu lado pessoas de conduta conhecida, como José Sarney, sua filha Roseana Sarney, Renan Calheiros, Fernando Collor de Mello e muitos outros que certamente não irão para o céu. O próprio Paulo Maluf, tão combatido e desmoralizado, é hoje aliado de Dilma e a defende no horário eleitoral, pedindo votos para ela (pudera, recebeu a visita de Lula em sua casa…!).
No lugar de José Sarney, que alegou estar aposentado, ficou outro de igual calibre: Renan Calheiros, de biografia já conhecida. Sempre são ouvidas referências à sua conduta, tão conhecida, que desaconselharia sua presença no Senado, ainda mais como presidente. Sucede que ele cumpre, obedientemente, tudo o que lhe ordena o Palácio do Planalto – e, em contrapartida, nomeia quem ele quer para os cargos em que corre mais dinheiro.
É a velha oração de São Francisco de Assis – é dando que se recebe – atuando exatamente ao contrário do que pretendia o santo, no seu linguajar tão puro.

*Aloísio de Toledo César é desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Dispersar jamais!


Por Rodrigo Constantino

Dormi apenas 3 horas de domingo para segunda, perplexo com o enorme equívoco da nação brasileira, ou de 38% dos eleitores alienados ou vendidos, digerindo a informação e ruminando sobre a nuvem negra que vem por aí. Mesmo assim, exausto, fui participar do bate-papo no Fashion Monday, a convite de meu amigo Alexandre Borges.
Além de mim, falaram Marcelo Madureira, do Casseta & Planeta, e o jornalista Guilherme Fiuza. A Livraria Cultura estava lotada, abarrotada de gente pelo chão ou em pé. A mensagem não foi de consolo ou tranquilização, e sim de alerta. A democracia corre perigo.
Os três se mostraram pessimistas com o que vem por aí no curto prazo, seguros de que o desejo do PT será dobrar a aposta no caminho bolivariano. É o que lhe resta, uma quadrilha incrustada no poder sem projeto de nação.
Dito isso, a mensagem foi de luta e esperança também. Madureira fez um belo discurso, lembrou de que enfrentou por duas décadas o regime militar, e que não será o PT a intimidá-lo. Fiuza reforçou a importância fundamental da imprensa independente na defesa da democracia, e da ação individual de cada um de nós, ao não se calar diante da patrulha deles. Eu foquei no despertar da nova oposição, mais atenta, mais organizada, e no PMDB fisiológico que, justamente por isso, não tem interesse em ver o Brasil virar uma nova Venezuela.
Sabemos o que o PT quer. Mas não chegará lá tão fácil assim. Não será sem muita resistência e luta do lado de cá, dos defensores da democracia. Como disse Madureira, o importante agora é essa oposição desperta não dispersar. Jamais!

Artigo originalmente publicado dia 28/10/14 em http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/democracia/dispersar-jamais/

Retroceder nunca, render-se jamais


Retroceder nunca, render-se jamais


Sem luto, porque meu país não morreu. Sem ressaca,
porque não bebo.
............
Nossa cultura é a do resmungo ineficaz contra o mal que dele se alimenta. Os anseios separatistas dos desiludidos do Sul e do Sudeste são a mais nova prova disso: apenas legitimam o rótulo de ódio que o PT cola na testa dos adversários.
Os advogados do partido já controlam o TSE e agora dominarão, à exceção de Gilmar Mendes, o STF inteiro. O julgamento dos escândalos de corrupção, se ela chegar a gerar escândalo, será tão confiável quanto a apuração das urnas eletrônicas – e a presidente ainda quer fazer plebiscitos que legitimem por essas vias supostamente democráticas as “reformas” de sua agenda política, celebrada pelos demais ditadores e membros do Foro do São Paulo.
Aécio Neves, ainda que sua campanha tenha cometido erros na hora de pregar para não convertidos, conseguiu unir metade do país contra o PT e já deveria ter entendido, ao contrário do que seu lamentável discurso de derrotado mostrou, que não há união, nem reconciliação possível com essa gente que tentou destruí-lo. Há, sim, reflexão e oposição, dia e noite, mesmo durante o descanso.

Felipe Moura Brasil

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2014/10/28/retroceder-nunca-render-se-jamais/

A tropa de choque dos comunistas no Brasil: o lumpemproletariado.

As minorias que exercem ou idolatram o crime sempre foram utilizadas pelos comunistas e revolucionários como massa de manobra, pois elas estão dispostas a aterrorizar o povo, o qual se torna cada vez mais acuado e submisso, enquanto o sistema totalitário é implantado, seja pela violência, ou através do decreto 8.243 da Dilma. É o lumpemproletariado em ação, invadindo locais e gritando palavras de "ordem" enquanto promovem o caos, afim de tirar vantagem da revolução do regime de governo.

Desta forma, os criminosos, sejam grandes ou pequenos, servem à causa revolucionária até que haja a ruptura total do sistema democrático no Brasil.

Adendo:
Pancadão organizado pela Prefeitura em local público?
http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/cultura/pancadao-organizado-pela-prefeitura-em-local-publico-e-o-fim-da-picada/#comments

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

O Gramscismo é uma estratégia militar de tomada do poder

A democracia no Brasil deixou de fazer sentido, pois o povo não tem mais domínio sobre a sua própria convicção política, e portanto não tem condições de determinar quem pode ser um bom governante, que traga a ordem ao invés do caos. 
O voto universal não funciona mais no Brasil devido ao gramscimo aplicado pelos comunistas no ensino público brasileiro. Quase a metade do povo pensa como se fosse comunista, pois foram educados por comunistas. 
Além disso, os meios de informação fornecem notícias manipuladas pela grande maioria de jornalistas, que são comunistas, e que tomaram a mídia desde 1960, sob a orientação estratégica do partido comunista brasileiro (Partidão).
O Gramscismo é uma estratégia de tomada de poder, que se iniciou há 55 anos atrás, no Brasil. Se quiserem traduzir isso para a linguagem militar:
O Gramscismo é uma estratégia militar de tomada do poder, cujo objetivo é confundir e enfraquecer a nação alvo, e eventualmente conseguir a simpatia de parte do povo desta nação em favor da troca de poder, que deverá ser feita em favor do comunismo internacional.

A Grande Ameaça está no cerne do discurso de reeleição de Dilma

NO CERNE DO DISCURSO ESTÁ A GRANDE AMEAÇA 

Gen. Bda. Luiz Eduardo Rocha Paiva                                        27/10/2014 

A Reforma Política anunciada no discurso, na verdade, é a transformação do Brasil numa República Socialista. Esta é a verdade, embora esteja camuflada. Não que essa reforma não seja necessária, mas com a oposição e os políticos que temos e com o PT seguindo a orientação do Foro de São Paulo, ela se torna a grande ameaça.
ESSA FOI A MENSAGEM DE MAIOR RELEVÂNCIA DO DISCURSO. ATENÇÃO!!!!!! É esta a prioridade do novo governo.
A reforma vai ser conduzida, como falou a Presidente, com a participação da sociedade civil. Sociedade civil não existe como um corpo único, nem pode ter poder como uma instituição numa democracia. Na realidade, ela é dividida em setores com interesses específicos e distintos como, por exemplo: movimentos sociais, sindicatos, coalizões, associações profissionais e religiosas, ONGs e outras. O PT vai aparelhar os segmentos que serão consultados e vão impor as reformas que quiserem, e como quiserem, sepultando a liberdade e a democracia. O Decreto 8.243/2014 (que cria os Conselhos Populares ou "Sovietes"), iniciativa já preconizada no Programa Nacional de Direitos Humanos 3, vai respaldar a reforma nos moldes pretendidos pelo PT e segundo a orientação do Foro de São Paulo.
Vamos parar de dizer que o Brasil vai virar uma República Bolivarianista, pois é mascarar a realidade do que propõe o Foro de São Paulo - REPÚBLICA SOCIALISTA. VAMOS MOSTRAR ISSO AO PAÍS!!!!!!!!!!
O PSDB, cuja linha paulista exceto o Alkimim é socialista fabianista (não revolucionária, mas igualmente socialista), jamais entraria uma campanha para mostrar a ideologia socialista do PT (modelo revolucionário gramcista - Foro de São Paulo). Os demais Partidos não vão atacar a face ideológica socialista do PT, pois seriam massacrados mentirosamente como "direita reacionária". A população não entende o que se passa, grande parte dos formadores de opinião estão cooptados e não seria politicamente correto criticar o socialismo. Hoje, a maioria é escrava do politicamente correto, preferindo se calar para não ser criticada e segregada. Ou seja, o medo de ser franco tornou a maioria não politicamente correta, mas, de fato, moralmente covarde.
Depende agora de como vai reagir o Congresso e a Mídia, pois nós como povo somos alienados ou, talvez, omissos. Já eles, basta ver em Brasília. Aécio ganhou com mais do que o dobro dos votos aqui. Mas quem saia às ruas nos últimos dias pensava que a Dilma iria dar um banho, tal a presença da militância.


Fonte: http://www.averdadesufocada.com/index.php/poltica-interna-notcias-103/11684-271014-no-cerne-do-discurso-esta-a-grande-ameaca-

Vermelho é Dilma, azul é Aécio.

Vermelho é Dilma, azul é Aécio.







Vermelho é Dilma, azul é Aécio. Fonte: VEJA

Fonte: VEJA                                                                              27/10/2014

Não é hora de união, e sim de oposição!

A presidente Dilma, em seu discurso de vitória, disse estar preparada para o diálogo e que deseja a união em favor da pátria. Tarde demais, “presidenta”. Nem sua roupa branca convenceu, pois como disse Reinaldo Azevedo, a alma continua vermelha. Essa “pátria” que você e seu partido desejam não é a nossa, da outra metade que ama a liberdade e a democracia.
Apesar das palavras, que chegam muito tarde e de forma oportunista após uma campanha nojenta de difamação, não houve correspondência nos gestos. Aécio Neves, que lutou com dignidade, sequer foi mencionado em seu discurso. E a primeira coisa que puxou da cartola foi um plebiscito, bem nos moldes bolivarianos.
Aécio, por sinal, tentou vestir a camisa de estadista derrotado, e disse que a “maior de todas as prioridades” é unir o país. Há controvérsias. Tenho profundo respeito pelo candidato e senador, especialmente depois desse combate. Lutou a boa luta. Mas terá de aprender, junto com seu partido, a ser oposição de verdade. Agora mais do que nunca.
Quem dividiu o Brasil, que fique bem claro, foi o próprio PT. Sua campanha reforçou muito aquele discurso que já vinha de longa data, de “nós contra eles”, de criar inimigos fantasmas, como a “elite”, os “preconceituosos”, os “ricos incomodados com a ascensão dos pobres”, etc. Agora querem falar em união? Só na hora de passar o chapéu, ou melhor, de apontar uma arma e pegar nossa carteira?
Sinto muito, mas não vai rolar. O país está dividido, e não é hora de união. Que união é essa em que um lado entra com o bolso e o outro com o populismo? O povo brasileiro está rachado por que o PT rachou o povo brasileiro. E nunca ficou tão nítida a divisão, entre aqueles que não ligam a mínima para a corrupção, e aqueles que trabalham para pagar a conta dessa corrupção; entre aqueles que não se importam com o autoritarismo, e aqueles que querem preservar a democracia sólida.
Não sou daqueles que faz campanha contra o nordeste, até porque estou no Rio, que vergonhosamente deu a vitória para Dilma também. Mas é inegável que há uma divisão geográfica no país. Basta olhar o mapa acima. E não sou radicalmente contra movimentos pacíficos separatistas.
Afinal, como sabiam os “pais fundadores” dos Estados Unidos, nação democrática com a mesma Constituição há mais de 200 anos, o direito de secessão é uma prerrogativa legítima justamente para preservar a paz e a democracia. O federalismo serve para descentralizar o poder e permitir o voto com os pés.
Tiradentes, não custa lembrar, tentou exatamente isso, inspirado nas ideias iluministas. Queria Minas independente da Coroa portuguesa. E hoje, se não somos mais súditos de Portugal, somos de Brasília. A Inconfidência se rebelou contra o “quinto”, e nós já pagamos “dois quintos” a fundo perdido para um estado obeso e corrupto.
Dilma quer falar em plebiscito? Então por que seria absurdo falar em plebiscito de segregação voluntária? Não é melhor do que integração forçada? O Canadá já fez isso. A Escócia acabou de fazer. Catalunha na Espanha deve fazer em breve. Se há uma clara divisão, se um lado quer ser governado pelo PT, e o outro rejeita veementemente o PT, não seria mais democrático dar o direito a cada um de ser governado por quem deseja?
Sei que é inconstitucional e sei que não vai acontecer. Não é também o que estou defendendo aqui. Estou apenas chamando a atenção do leitor para o que realmente está em jogo: aqueles que acusam os paulistas e sulistas de “preconceito” querem, no fundo, que eles paguem a conta de sua demagogia, que explora a miséria e a ignorância país afora, especialmente no nordeste pobre. Se esses locais tivessem que pagar sozinhos a fatura, a história seria bem diferente. O PT necessita da miséria e ignorância para ser eleito, e da riqueza de baixo para pagar as contas.
Quero um Brasil unido. Quero ver o povo que fala a mesma língua (ou quase) e desfruta das mesmas raízes junto, lutando efetivamente em prol da pátria. Mas aí é que está o busílis da questão: isso é impossível com o PT no poder. O PT é o partido da discórdia, que semeia vento e colhe tempestade. E tem um projeto autoritário de poder, inspirado nos bolivarianos, que a turma do sul e boa parte do sudeste rejeitou claramente.
Que os tucanos, em vez de costurar uma união com quem quer destruí-los, saibam fazer oposição de verdade. Até porque o PT vai, agora, indicar mais ministros para o STF, e ao término do mandato poderão ser dez apontados pelo partido de onze no total. No passado, até petista de carteirinha sem qualificação técnica passou na “sabatina” do Senado. Dormiram no ponto. Que estejam mais vigilantes agora!
Rodrigo Constantino

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/democracia/nao-e-hora-de-uniao-e-sim-de-oposicao/

Se o Exército não serve para nos proteger nem do comunismo, então para que serve?

Como é que o exército deixa os poderes executivo e o judiciário serem tomados sorrateiramente por comunistas?
Se o Exército não serve para nos proteger nem do comunismo, então para que serve?
Está na hora de meter o pé na porta!

Aécio lidera com X pontos de vantagem sobre Dilma – de 24 a 25 de outubro: 5 pontos a menos, de um dia para o outro?

Aécio lidera com X pontos de vantagem sobre Dilma – de 24 a 25 de outubro: 5 pontos a menos, de um dia para o outro?

24.Out.14 – 16:45 | Atualizado em 26.Out.14 – 00:03
Aécio lidera com 9 pontos de vantagem sobre Dilma
Pesquisa ISTOÉ/Sensus mostra que o candidato do PSDB chega à reta final da campanha com 54,6% das intenções de voto; a petista soma 45,4%

http://www.istoe.com.br/reportagens/389180_AECIO+LIDERA+COM+9+PONTOS+DE+VANTAGEM+SOBRE+DILMA

25.Out.14 – 20:20 | Atualizado em 26.Out.14 – 00:22
Aécio tem 4 pontos de vantagem
Pesquisa Istoé/Sensus divulgada a menos de 12 horas das eleições mostra Aécio com 52,1% das intenções de voto e Dilma com apenas 47,9%

http://www.istoe.com.br/reportagens/389376_AECIO+ABRE+QUATRO+PONTOS+DE+VANTAGEM+E+CONSOLIDA+LIDERANCA+A+UM+DIA+DA+ELEICAO?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

domingo, 26 de outubro de 2014

Youssef: “O Planalto sabia de tudo!” Delegado: “Quem do Planalto?” Youssef: “Lula e Dilma”

Youssef: “O Planalto sabia de tudo!” Delegado: “Quem do Planalto?” Youssef: “Lula e Dilma”

24/10/2014 - 18:50 (A Veja liberou o acesso gratuito a matéria bomba devido ao boicote que tem sofrido nas bancas)

O doleiro Alberto Youssef afirma em depoimento à Polícia Federal que o ex e a atual presidente da República não só conheciam como também usavam o esquema de corrupção na Petrobras

Robson Bonin
EM VÍDEO - As declarações de Youssef sobre Lula e Dilma foram prestadas na presença de um delegado, um procurador da República e do advogado EM VÍDEO - As declarações de Youssef sobre Lula e Dilma foram prestadas na presença de um delegado, um procurador da República e do advogado (Ilustração Lézio Jr./VEJA)
A Carta ao Leitor desta edição termina com uma observação altamente relevante a respeito do dever jornalístico de publicar a reportagem a seguir às vésperas da votação em segundo turno das eleições presidenciais: “Basta imaginar a temeridade que seria não publicá-la para avaliar a gravidade e a necessidade do cumprimento desse dever”. VEJA não publica reportagens com a intenção de diminuir ou aumentar as chances de vitória desse ou daquele candidato. VEJA publica fatos com o objetivo de aumentar o grau de informação de seus leitores sobre eventos relevantes, que, como se sabe, não escolhem o momento para acontecer. Os episódios narrados nesta reportagem foram relatados por seu autor, o doleiro Alberto Youssef, e anexados a seu processo de delação premiada. Cedo ou tarde os depoimentos de Youssef virão a público em seu trajeto na Justiça rumo ao Supremo Tribunal Federal (STF), foro adequado para o julgamento de parlamentares e autoridades citados por ele e contra os quais garantiu às autoridades ter provas. Só então se poderá ter certeza jurídica de que as pessoas acusadas são ou não culpadas.
Na última terça-feira, o doleiro Alberto Youssef entrou na sala de interrogatórios da Polícia Federal em Curitiba para prestar mais um depoimento em seu processo de delação premiada. Como faz desde o dia 29 de setembro, sentou-se ao lado de seu advogado, colocou os braços sobre a mesa, olhou para a câmera posicionada à sua frente e se pôs à disposição das autoridades para contar tudo o que fez, viu e ouviu enquanto comandou um esquema de lavagem de dinheiro suspeito de movimentar 10 bilhões de reais. A temporada na cadeia produziu mudanças profundas em Youssef. Encarcerado des­de março, o doleiro está bem mais magro, tem o rosto pálido, a cabeça raspada e não cultiva mais a barba. O estado de espírito também é outro. Antes afeito às sombras e ao silêncio, Youssef mostra desassombro para denunciar, apontar e distribuir responsabilidades na camarilha que assaltou durante quase uma década os cofres da Petrobras. Com a autoridade de quem atuava como o banco clandestino do esquema, ele adicionou novos personagens à trama criminosa, que agora atinge o topo da República.
Comparsa de Youssef na pilhagem da maior empresa brasileira, o ex-diretor Paulo Roberto Costa já declarara aos policiais e procuradores que nos governos do PT a estatal foi usada para financiar as campanhas do partido e comprar a fidelidade de legendas aliadas. Parte da lista de corrompidos já veio a público. Faltava clarear o lado dos corruptores. Na ter­ça-feira, Youssef apre­sentou o pon­­to até agora mais “estarrecedor” — para usar uma expressão cara à pre­sidente Dilma Rous­seff — de sua delação premiada. Perguntado sobre o nível de comprometimento de autoridades no esquema de corrupção na Petrobras, o doleiro foi taxativo:
— O Planalto sabia de tudo!
— Mas quem no Planalto? — perguntou o delegado.
— Lula e Dilma — respondeu o doleiro.
Para conseguir os benefícios de um acordo de delação premiada, o criminoso atrai para si o ônus da prova. É de seu interesse, portanto, que não falsifique os fatos. Essa é a regra que Yous­sef aceitou. O doleiro não apresentou — e nem lhe foram pedidas — provas do que disse. Por enquanto, nesta fase do processo, o que mais interessa aos delegados é ter certeza de que o de­poente atuou diretamente ou pelo menos presenciou ilegalidades. Ou seja, querem estar certos de que não lidam com um fabulador ou alguém interessado apenas em ganhar tempo for­necendo pistas falsas e fazendo acu­sações ao léu. Youssef está se saindo bem e, a exemplo do que se passou com Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da Petrobras, tudo indica que seu processo de delação premiada será homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na semana passada, ele aumentou de cerca de trinta para cinquenta o número de políticos e autoridades que se valiam da corrupção na Petrobras para financiar suas campanhas eleitorais. Aos investigadores, Youssef detalhou seu papel de caixa do esquema, sua rotina de visitas aos gabinetes poderosos no Executivo e no Legislativo para tratar, em bom português, das operações de lavagem de dinheiro sujo obtido em transações tenebrosas na estatal. Cabia a ele expatriar e trazer de volta o dinheiro quando os envolvidos precisassem.
Uma vez feito o acordo, Youssef terá de entregar o que prometeu na fa­se atual da investigação. Ele já con­tou que pagava em nome do PT mesadas de 100 000 a 150 000 reais a ­parlamentares aliados ao partido no Congresso. Citou nominalmente a ex-mi­nistra da Casa Civil Gleisi Hoff­mann, a quem ele teria repassado 1 mi­lhão de reais em 2010. Youssef disse que o dinheiro foi entregue em um shopping de Curitiba. A senadora ne­gou ter sido beneficiada.
Entre as muitas outras histórias consideradas convincentes pelos investigadores e que ajudam a determinar a alta posição do doleiro no esquema — e, consequentemente, sua relevância pa­ra a investigação —, estão lembranças de discussões telefônicas entre Lula e o ex-deputado José Janene, à época líder do PP, sobre a nomeação de operadores do partido para cargos estratégicos do governo. Youssef relatou um episódio ocorrido, segundo ele, no fim do governo Lula. De acordo com o doleiro, ele foi convocado pelo então presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, para acalmar uma empresa de publicidade que ameaçava explodir o esquema de corrupção na estatal. A empresa quei­xa­va-­se de que, depois de pagar de forma antecipada a propina aos políticos, tive­ra seu contrato rescindido. Homem da confiança de Lula, Gabrielli, segundo o doleiro, determinou a Youssef que captasse 1 milhão de reais entre as empreiteiras que participavam do petrolão a fim de comprar o silêncio da empresa de publicidade. E assim foi feito.
Gabrielli poderia ter realizado toda essa manobra sem que Lula soubesse? O fato de ter ocorrido no governo Dilma é uma prova de que ela estava conivente com as lambanças da turma da estatal? Obviamente, não se pode condenar Lula e Dilma com base apenas nessa narrativa. Não é disso que se trata. Youssef simplesmente convenceu os investigadores de que tem condições de obter provas do que afirmou a respeito de a operação não poder ter existido sem o conhecimento de Lula e Dilma — seja pelos valores envolvidos, seja pelo contato constante de Paulo Roberto Costa com ambos, seja pelas operações de câmbio que fazia em favor de aliados do PT e de tesoureiros do partido, seja, principalmente, pelo fato de que altos cargos da Petrobras envolvidos no esquema mudavam de dono a partir de ordens do Planalto.
Os policiais estão impressionados com a fartura de detalhes narrados por Youssef com base, por enquanto, em sua memória. “O Vaccari está enterrado”, comentou um dos interrogadores, referindo-se ao que o do­leiro já narrou sobre sua parceria com o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto. O doleiro se comprometeu a mostrar documentos que comprovam pelo menos dois pagamentos a Vaccari. O dinheiro, desviado dos cofres da Petrobras, teria sido repassado a partir de transações simuladas entre clientes do banco clandestino de Youssef e uma empresa de fachada criada por Vaccari. O doleiro preso disse que as provas desses e de outros pagamentos estão guardadas em um arquivo com mais de 10 000 notas fiscais que serão apresentadas por ele como evidências. Nesse tesouro do crime organizado, segundo Youssef, está a prova de uma das revelações mais extraordinárias prometidas por ele, sobre a qual já falou aos investigadores: o número das contas secretas do PT que ele operava em nome do partido em paraísos fiscais. Youssef se comprometeu a ajudar a PF a localizar as datas e os valores das operações que teria feito por instrução da cúpula do PT.
Depois da homologação da de­lação premiada, que parece assegurada pelo que ele disse até a semana passada, Youssef terá de apresentar à Justiça mais do que versões de episódios públicos envolvendo a presidente. Pela posição-chave de Youssef no esquema, os investigadores estão con­fiantes em que ele produzirá as provas necessárias para a investigação prosseguir. Na semana que vem, Alberto Youssef terá a oportunidade de relatar um episódio ocorrido em março deste ano, poucos dias antes de ser preso. Youssef dirá que um integrante da ­coor­­denação da campanha presidencial do PT que ele conhecia pelo nome de “Felipe” lhe telefonou para marcar um encontro pessoal e adiantou o assunto: repatriar 20 milhões de reais que seriam usados na cam­panha presidencial de Dilma Rous­seff. Depois de verificar a origem do telefonema, Youssef marcou o encontro que nunca se concretizou por ele ter se tornado hóspede da Polícia Federal em Curitiba. Procurados, os defensores do doleiro não quiseram comentar as revelações de Youssef, justificando que o processo corre em segredo de Justiça. Pelo que já contou e pelo que promete ainda entregar aos investigadores, Youssef está materializando sua amea­ça velada feita dias atrás de que iria “chocar o país”.
DINHEIRO PARA O PT 
Lula Marques/Folhapress/VEJA
Alberto Youssef também voltou a detalhar os negócios que mantinha com o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, homem forte da campanha de Dilma e conselheiro da Itaipu Binacional. Além de tratar dos interesses partidários com o dirigente petista, o doleiro confi rmou aos investigadores ter feito pelo menos duas grandes transferências de recursos a Vaccari. O dinheiro, de acordo com o relato, foi repassado a partir de uma simulação de negócios entre grandes companhias e uma empresa-fantasma registrada em nome de laranjas mas criada pelo próprio Vaccari para ocultar as operações. Ele nega

ENTREGA NO SHOPPING
Sérgio Lima/Folhapress/VEJA
Alberto Youssef confirmou aos investigadores o que disse o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa sobre o dinheiro desviado da estatal para a campanha da exministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR) ao Senado, em 2010. Segundo ele, o repasse dos recursos para a senadora petista, no valor de 1 milhão de reais, foi executado em quatro parcelas. As entregas de dinheiro foram feitas em um shopping center no centro de Curitiba. Intermediários enviados por ambos entregaram e receberam os pacotes. Em nota, a senadora disse que não recebeu nenhuma doação de campanha nem conhece Paulo Roberto Costa ou Alberto Youssef

ELE TAMBÉM SABIA
Sérgio Lima/Folhapress/VEJA
Durante o segundo mandato de Lula, o doleiro contou que foi chamado pelo presidente da Petrobras, José sergio Gabrielli, para tratar de um assunto que preocupava o Planalto. Uma das empresas com contratos de publicidade na estatal ameaçava revelar o esquema de cobrança de pedágio. Motivo: depois de pagar propina antecipadamente, a empresa teve seu contrato rescindido. Ameaçado pelo proprietário, Gabrielli pediu ao doleiro que captasse 1 milhão de reais com as empreiteiras do esquema e devolvesse a quantia à empresa de publicidade. Gabrielli não quis se pronunciar

CONTAS SECRETAS NO EXTERIOR
VEJA
Desde que Duda Mendonça, o marqueteiro da campanha de Lula em 2002, admitiu na CPI dos Correios ter recebido pagamentos de campanha no exterior (10 milhões de dólares), pairam sobre o partido suspeitas concretas da existência de dinheiro escondido em paraísos fi scais. Para os interrogadores de Alberto Youssef, no entanto, essas dúvidas estão começando a se transformar em certeza. O doleiro não apenas confi rmou a existência das contas do PT no exterior como se diz capaz de ajudar a identifi cá-las, fornecendo detalhes de operações realizadas, o número e a localização de algumas delas.

UM PERSONAGEM AINDA OCULTO
VEJA
O doleiro narrou a um interlocutor que seu esquema criminoso por pouco não atuou na campanha presidencial deste ano. Nos primeiros dias de março, Youssef recebeu a ligação de um homem, identifi cado por ele apenas como “Felipe”, integrante da cúpula de campanha do PT. Ele queria os serviços de Youssef para repatriar 20 milhões de reais que seriam usados no caixa eleitoral. Youssef disse que chegou a marcar uma segunda conversa para tratar da operação, mas o negócio não foi adiante porque ele foi preso dias depois. Esse trecho ainda não foi formalizado às autoridades.

O círculo vai fechando

Crédito: Broglio/AP/VEJA ATÉ A MÁFIA FALOU - Tommaso Buscetta, o primeiro mafi oso a fazer delação premiada. Na Sicília, seu sobrenome virou xingamento
​Quem delata pode mentir?
Alexandre Hisayasu
A delação premiada tem uma regra de ouro: quem a pleiteia não pode mentir. Se, em qualquer momento, fi car provado que o delator não contou a verdade, os benefícios que recebeu como parte do acordo, como a liberdade provisória, são imediatamente suspensos e ele fica sujeito a ter sua pena de prisão aumentada em até quatro anos.
Para ter validade, a delação premiada precisa ser combinada com o Ministério Público e homologada pela Justiça. O doleiro Alberto Youssef assinou o acordo com o MP no fi m de setembro. Desde então, vem dando depoimentos diários aos procuradores que investigam o caso Petrobras. Se suas informações forem consideradas relevantes e consistentes, a Justiça - nesse caso, o Supremo Tribunal Federal, já que o doleiro mencionou políticos - homologará o acordo e Youssef será posto em liberdade, como já ocorreu com outro delator envolvido no mesmo caso, Paulo Roberto Costa. O ex-diretor da Petrobras deu detalhes ao Ministério Público e à Polícia Federal sobre o funcionamento do esquema milionário de pagamento de propinas que funcionava na estatal e benefi ciava políticos de partidos da base aliada do governo. Ele já deixou a cadeia e aguarda o julgamento em liberdade. O doleiro continua preso.
Até o ano passado, a lei brasileira previa que o delator só poderia usufruir os benefícios do acordo de delação ao fi m do processo com o qual havia colaborado - e se o juiz assim decidisse. Ou seja, apenas depois que aqueles que ele tivesse incriminado fossem julgados é que a Justiça resolveria se o delator mereceria ganhar a liberdade. Desde agosto de 2013, no entanto, esses benefícios passaram a valer imediatamente depois da homologação do acordo. “Foi uma forma de estimular a prática. Você deixa de punir o peixe pequeno para pegar o grande”, diz o promotor Arthur Lemos Júnior, que participou da elaboração da nova lei.
Mais famoso - e prolífero - delator da história recente, o mafi oso Tommaso Buscetta levou à cadeia cerca de 300 comparsas. Preso no Brasil em 1983, fechou acordo com a Justiça italiana e foi peça-chave na Operação Mãos Limpas, responsável pelo desmonte da máfi a siciliana. Depois disso, conseguiu proteção para ele e a família e viveu livre nos Estados Unidos até sua morte, em 2000.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/youssef-o-planalto-sabia-de-tudo-delegado-quem-do-planalto-youssef-lula-e-dilma
Assunto relacionado:
PT recolhe revista VEJA das bancas
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Zcqi6lFT5rw

PT, desesperado pela culpa, está recolhendo a revista Veja das bancas!https://www.youtube.com/watch?v=ygbasXwiEVc

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O Governo Dilma e a implantação do Socialismo Soviético no Brasil

Paulo Eduardo Martins: Qual é o próximo passo do PT?
Olavo de Carvalho: Veja, isso já está nos planos do PT há trinta anos... Haveria dois mandatos de transição, os quais foram os dois do Lula, e nos quais o Lula iria "jogar em dois campos​" ao mesmo tempo [pensamento dialético]. Ou seja, o Lula é aquele prodígio que, na mesma semana, foi homenageado no Fórum Econômico de Davos, por ter se convertido ao capitalismo, e no Foro de São Paulo, por sua fidelidade ao comunismo. Tudo na mesma semana! Isso é uma característica de um governo de transição: aposta-se em dois cavalos ao mesmo tempo.
Mas quando terminasse esta fase, haveria o grande salto, que seria o começo da implantação do socialismo. O governo Dilma era para ter sido isso.
Estas manifestações todas, que foram fomentadas e dirigidas pelo próprio governo [por Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência], foram feitas para que houve esse "salto", mas falharam. Falhou [o plano] porque junto com as manifestações planejadas [pelo próprio governo], aconteceram as manifestações espontâneas, de pessoas sem partido ou até de pessoas conservadoras, que saíram protestando contra o próprio governo. 
Paulo Eduardo Martins: Eles [PT] perderam o controle...
Olavo de Carvalho: Eles perderam o controle da situação, então [disseram]: vamos voltar para casa. A radicalização [do PT comunista] falhou.
Mas eles vão ter que dar um segundo "salto", e eu acho que eles adiaram isso para [após a] eleição [presidencial]. Será: o "controle social da mídia"; a repartição do território nacional entre as várias ONGs que são partidárias deles; e será a exclusão total da opinião oposta (oposição). Ora, essa exclusão já é vista nos jornais, hoje em dia, devido à reação generalizada contra a presença: do [jornalista opinativo] Reinaldo Azevedo na Folha [de São Paulo], do Rodrigo Constantino na Veja e no Globo, do Demétrio Magnoli na Folha, e assim por diante.